2024: Conexões, Criações e Celebrações em Movimento

O ano de 2024 teve início com a tradicional audição para novos integrantes, realizada no dia 5 de março, por meio de uma aula aberta. Com a chegada de novos corpos, novas energias e perspectivas foram somadas ao trabalho do grupo. Ainda no primeiro semestre, foi retomado o processo de ensaio do espetáculo "Águas Primordiais", com orientação de Sávio de Luna, que deu continuidade à construção iniciada no ano anterior, explorando aspectos da fluidez e ancestralidade através do corpo em dança.

No mês de abril, o GDUFRN participou da celebração do Dia Internacional da Dança (29/04) com uma ação especial no Instagram, divulgando conteúdos que evidenciaram a importância da dança enquanto linguagem artística e prática transformadora.

Em julho, o grupo se reuniu para um ensaio fotográfico coletivo, realizado no dia 9, no qual todos os integrantes vestiam camisetas brancas. As imagens capturaram a identidade visual e a coesão do grupo, além de marcarem um momento simbólico de união.

O mês de agosto foi especialmente significativo. No dia 15, o GDUFRN apresentou fragmentos do espetáculo (Des)Caminhos no VI ENNFAIES – Encontro Norte-Nordeste das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior, reafirmando sua presença em eventos acadêmico-culturais. Ainda em agosto, o grupo participou de uma residência artística com o coreógrafo Alexandre Américo, resultando na estreia de "Zambê de Contra-ataque", no V Seminário Internacional Corpo e Processos de Criação nas Artes da Cena: Saberes da África. Inspirado no livro "A terra dá, a terra quer", de Nêgo Bispo, nas noções de tempo de Leda Maria Martins, e nas heranças de Teodora Alves, o trabalho apresentou uma cosmologia caiçara construída a partir da improvisação, escuta do corpo e práticas contra-coloniais.

Em outubro, o grupo se envolveu em ações de extensão e articulação com a comunidade. No dia 17, apresentou um extrato de (Des)Caminhos em Pedro Velho/RN, a convite da Secretaria Municipal de Educação, no encerramento do projeto “Chico Antônio: 120 anos de pertencimento”. No dia seguinte (18/10), recebeu a visita da ONG Menina Flor, da Zona Norte de Natal, fortalecendo vínculos comunitários e espaços de troca artística.

Já em novembro, no dia 10, o grupo apresentou duas cenas do espetáculo (Des)Caminhos no XVIII Seminário de História da Cidade e do Urbanismo, realizado no bairro de Neópolis. Nos dias 25 e 26, a obra "Zambê de Contra-ataque" foi apresentada no Teatro Alberto Maranhão, culminando o processo de residência com Alexandre Américo. A montagem contou com dramaturgia de Pedro Vitor, colaboração visual de Heloísa Sousa, e a performance de diversos integrantes do grupo, reafirmando o compromisso do GDUFRN com criações que dialogam com território, memória e ancestralidade.

Encerrando o ano, o GDUFRN realizou sua tradicional confraternização de fim de ano, celebrando os encontros, os aprendizados e os caminhos trilhados coletivamente. O ano de 2024 consolidou-se como um ciclo de criação intensa, trocas significativas e afirmação da dança como espaço de pertencimento, pesquisa e transformação.

Por: Ana Lincka
Integrante do GDUFRN e Mestre em Artes Cênicas pelo PPGARC/UFRN
GDUFRN – Grupo de Dança da UFRN
2024: Aprofundamento, transformações e descobertas das danças.

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